Motorista não foi imprudente em atropelamento com reboque, diz advogado

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Thays Ceretta (Diário)

O advogado do motorista que dirigia o carro que atropelou e matou Pablo Mello Farias, 31 anos, no último domingo, falou com a reportagem do Diário nesta quarta-feira. Segundo Bruno Seligman de Menezes, a vítima e o condutor, que são familiares, estavam em uma pescaria mais cedo naquele dia. Até por volta das 14h, o motorista havia ingerido álcool. No decorrer da tarde, eles retornaram a Santa Maria e foram à uma janta em família. De acordo com o advogado, o motorista não consumiu mais bebidas alcoólicas e teria dirigido o veículo porque o Pablo estaria embriagado. 

- Ele (o motorista) pegou o Jipe por segurança, para evitar que ele (a vítima) dirigisse. Voltando naquela esquina, ele tentou passar para a lancha sem que ele visse. E aí, caiu, se desequilibrou - conta Menezes.

Ainda conforme o advogado, o motorista não agiu de forma imprudente ou negligente. De acordo com depoimento prestado pelo motorista à Polícia Civil, ele teria parado o carro e, quando percebeu que o homem já estava sem vida, ficou muito nervoso. Por isso, deixou o local. O inquérito policial aguarda resultado de outras provas e perícias para ser concluído. Somente ao final será possível concluir sobre um eventual indiciamento.

O CASO
O acidente ocorreu no início da madrugada do último domingo na Avenida Medianeira, próximo a Rua Floriano Peixoto. Farias não resistiu aos ferimentos da queda e morreu no local. O corpo dele foi velado no domingo e cremado em Santa Rosa.

O caso foi registrado como homicídio culposo (quando não se tem a intenção de matar) e está sendo investigado pela polícia.